Pelo menos 37% da população brasileira, cerca de 60 milhões de pessoas, sofre com as dores crônicas. O número mostra que o problema é mais comum do que muitos podem imaginar e isso merece atenção. Você faz parte desse grupo?
Sentir dor continuamente causa desconforto, pode reduzir a capacidade de se levar uma vida normal e pode até ter consequências mais severas, como a depressão.
Por tudo isso, saber identificar o problema e quais providências tomar é importante. Neste post, esperamos tirar suas dúvidas a respeito. Confira!
O que é a dor crônica?
Dor de cabeça, dor nas articulações, dores na coluna e tantas outras mais. Você sabe dizer quando essas situações deixam de representar casos de dor aguda e passam a ser casos de dor crônica?
Antes de qualquer coisa, é preciso saber que a dor aguda é aquela que surge como uma reação a um fato, como uma pancada, uma queda ou pedras nos rins, por exemplo. Trata-se, portanto, de uma dor que é sintomática e que tem um tempo de duração mais curto, em geral, até que o corpo se recupere.
Já a dor crônica é aquela que não é propriamente uma reação ou um sintoma, sendo o problema em si. Geralmente, médicos avaliam que uma dor é crônica quando esta dura mais de três meses, sendo que sua causa nem sempre pode ser detectada.
Como entender a dor crônica?
Para além do período mínimo de três meses para que uma dor seja considerada crônica, há outros fatores importantes de se saber para entender o problema. Para isso, é interessante descobrir como funciona a dor.
Apesar de incômoda e indesejável, a dor é importante para o nosso organismo. Quando encostamos em uma superfície quente, por exemplo, o corpo libera substâncias químicas que são detectadas pelas nossas terminações nervosas.
A partir daí, um impulso elétrico chega à parte posterior da medula espinhal fazendo com que um grupo específico de neurônios transmita informação de perigo e dor para o córtex cerebral.
Parece complicado, mas nosso organismo faz esse processo em frações de segundos. Basta pensar na rapidez com que cada um de nós se afasta de uma superfície quente o bastante para causar queimaduras.
A dor funciona, portanto, como um sinal de que existe um perigo ou um problema. Além de agir para tentar resolvê-lo, uma vez que está ciente da situação, nosso organismo libera endorfina para ajudar a amenizar a dor ou fazer com que ela pare.
Sendo assim, temos um sistema de percepção da dor e outro de inibição. Em geral, um quadro de dor crônica acontece quando este último sistema falha, fazendo com que o corpo não libere substâncias para cessar o desconforto.
O que fazer para evitar a dor crônica?
Quando o organismo humano se torna incapaz de inibir uma situação de dor, as consequências podem ser extremamente desgastantes.
Pessoas que enfrentam a dor crônica precisam conviver com o problema constantemente, o que pode afetar seu humor, suas habilidades motoras e até sua saúde mental.
Por isso, deve haver uma preocupação em saber o que pode ser feito para evitar uma situação dessa natureza. Diferente do que muitos pensam, ficar de repouso esperando a dor melhorar não é a melhor estratégia.
Assim como nós, da Vitalis, outros especialistas defendem que a prática regular de atividades físicas é fundamental. Certamente, a escolha do exercício deve ser orientada por profissionais e a sua realização deve começar de forma leve e progredir gradativamente.
A questão é que ficar parado pode fazer com que os músculos da região onde a dor é sentida se tensionem mais, agravando o quadro. Movimentar-se é algo que estimula a musculatura e favorece a sua flexibilidade, o que tem como consequência positiva a redução da dor crônica.
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