Os 10 mandamentos da alimentação infantil

Ter filhos que comem de tudo parece ser o sonho de nove em cada dez mães, não é mesmo? Queremos ver nossos filhos crescendo fortes e saudáveis, é claro. Mas além disso, sejamos honestos, é bem cansativo ter que gastar toda aquela energia tentando fazer as crianças comerem frutas, legumes e verduras quando elas não querem.

E na sua casa, como anda a alimentação dos pequenos? Se a resposta for “não muito bem”, os ensinamentos da nutricionista Gabriela Kapim, disponíveis em http://gnt.globo.com, serão preciosos no seu dia a dia. Crie novos hábitos até conseguir mudar de vez a rotina. Confira abaixo as explicações, vale até imprimir e colocar na porta da geladeira!

#1 Alimentação é, acima de tudo, um gesto de afeto e carinho. Alimentar é uma forma de cuidar dos filhos. A amamentação tem essa simbologia, do cuidado, do afeto, do amor. E muitas mães esquecem disso depois que a criança passa para a fase do garfo e da colher. Ou seja, o importante é a mãe entender que se oferece alimentos saudáveis, está fazendo um bem ao filho. E não o contrário.

#2 É uma questão de educação, comer bem se aprende em casa e desde cedo. Como tudo o que a criança aprende na vida, a alimentação vai de acordo com o que os pais ensinam. Na alimentação acontecem os primeiros ‘nãos’ que os pais dão aos filhos. Pode a criança não escovar os dentes? Não. Então também não pode a criança não comer uma fruta.

#3 Comida não é moeda de troca. Não pode haver negociação. O que muitos pais fazem é uma negociação com os filhos sobre a alimentação. A criança começa a não comer bem para chamar a atenção dos pais, e eles acabam negociando com bens materiais. E não é essa a moeda que as crianças estão pedindo. De acordo com a nutricionista, a negociação com os filhos vai resolver uma situação pontual. O que não pode é chegar ao ponto de tudo ter que negociar. Quando se educa e dá carinho, não é preciso negociação.

#4 O prato precisa ter 5 cores diferentes Uma comida colorida é uma refeição com todos os nutrientes necessários. Segundo Gabriela, são quatro categorias de alimentos que é necessário ter no prato. Leguminosos (feijão, grão-de-bico, lentilha); cereal (arroz, trigo, cevada, aveia); proteína (frango, carne, peixe, ovo) e vegetais (hortaliças e verduras).

#5 Atenção ao que você come na frente do seu filho! Os pais são sempre o melhor exemplo para os filhos. A explicação é simples: não adianta você ir ao fast food com seu filho, chegar em casa e oferecer uma fruta.

#6 A hora da refeição deve ser um momento de reunir a família Kapim chama atenção para um costume antigo que se perdeu ao longo dos anos, o de fazer as refeições em família. “Ninguém mais come junto, é cada um no seu canto. Se reunir dá a oportunidade de a criança ver o que os pais comem, deles saberem como foi o dia do filho. Esse momento faz parte de uma boa rotina alimentar”, diz.

#7 Nada de televisão, tablet ou celular durante as refeições Eles são a distração do cérebro. Se a criança se alimenta vendo TV ou brincando com o celular, o cérebro não registra o que está sendo ingerido. A criança tem uma absorção prejudicada, alterando o funcionamento do sistema nervoso central, podendo comer demais ou menos do que precisa.

#8 Para não gostar de um alimento, a criança precisa experimentar várias receitas! Estudos mostram que para uma criança não gostar de algo é necessário que ela tenha experimentado o alimento pelo menos 10 vezes, de maneiras diferentes. Para a criança reconhecer que não gosta de cenoura, por exemplo, é preciso que os pais ofereçam a cenoura em dez maneiras diferentes. Antes de desistir, tente bolo de cenoura, purê de cenoura, suflê de cenoura e outras variações.

#9 Se a criança não estiver com fome, não precisa comer. A tática é: se a criança não quer comer naquela hora, tudo bem. Mas na hora de comer, deve ser a refeição. Ela não deve ser obrigada a comer. Tem vezes que a criança realmente não está com fome, só não pode substituir por outra coisa.

#10 As regras são para todos os membros da família! Os filhos seguem os exemplos dos pais. Não vale querer que a criança coma três tipos de frutas se a família não come uma!
Cada fase da vida requer um tipo de cuidado e, por isso, temos uma equipe de nutricionistas pronta para te orientar. Vamos colocar a saúde em dia?

Estamos no WhatsApp!

Veja Também